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Quando e onde o risco de pegar covid é maior?

Com o avanço da vacinação contra a covid-19, alguns países decretaram o fim das medidas obrigatórias que buscavam impedir a transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 ou ainda flexibilizaram estas as medidas. Para descobrir os riscos que cada indivíduo corre de se infectar, pesquisadores criaram um ranking de situações mais ou menos perigosas.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, máscaras deixaram de ser obrigatórias em ambientes fechados. No entanto, o vírus ainda circula e pode ser fatal. Por isso, é preciso calcular os riscos individuais de cada situação. Por exemplo, vale jantar em um ambiente sem circulação adequada de ar ou tirar as máscaras dentro do cinema? Será que ainda pode ser necessário usar o item de proteção na academia, mas tirá-lo ao ar livre?

Publicado na revista científica Environmental Science & Technology, o novo estudo analisa todas essas variantes e ajuda a compreender as melhores formas de se proteger contra o vírus da covid-19. A pesquisa foi liderada por cientistas de diferentes centros de estudo, como a Universidade do Colorado e a Universidade do Estado da Pensilvânia, ambas nos Estados Unidos.

Para comparar: os autores lembram que “o risco relativo de infecção pela covid-19 fica entre o de duas doenças transmitidas pelo ar e bem conhecidas: o sarampo (mais transmissível) e a tuberculose (menos transmissível)”.

Covid-19 ainda é um risco?

Vale lembrar que a covid-19 ainda representa riscos para a saúde. Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 485 mortes em decorrência da infecção, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o país soma mais de 656 mil mortes.

Aqui, é também importante ressaltar que ser vacinado não impede que a pessoa seja infectada pelo coronavírus. Na verdade, a imunização reduz a gravidade da doença na maioria das pessoas, o que é um importante benefício ainda mais em uma pandemia.

Atualmente, a transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 ainda não está controlada e as medidas (como máscaras) deixam de ser adotadas. Apesar da mortalidade ter caído desde o avanço da campanha de imunização, se milhares de pessoas são contaminadas todos os dias — nas últimas 24 horas, foram contabilizados 49 mil novos casos —, casos graves devem continuar a ocorrer e, eventualmente, óbitos.

Fonte: CanalTech

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