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Macapá decreta estado de calamidade pública após 48 horas de apagão

Procura por água potável no início desta quinta-feira (5) — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica

Assinatura ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (5). Também foi autorizado funcionamento 24 horas de postos de combustíveis na capital.

O prefeito de Macapá Clécio Luís (sem partido) decretou no final da tarde desta quinta-feira (5) estado de calamidade pública na capital por 30 dias. A medida é em virtude do apagão que acontece em 13 dos 16 municípios do Amapá há quase 48 horas.

Também foi assinado um segundo documento, que autoriza o funcionamento 24 horas de postos de combustíveis. Por causa dos decretos de restrição de atividades econômicas em função da prevenção da Covid-19, os locais estavam autorizados a funcionar de 6h até 22h.

“Nós alteramos o decreto de calamidade pública, estava só para pandemia, em razão do apagão. Estamos tendo dificuldade de comprar outros tipos de insumos. Então o decreto de calamidade pública vai nos ajudar a resolver problemas nesses dias enquanto não se encontra solução definitiva do apagão”, explicou o prefeito.

Ainda foi anunciada a disponibilização de seis caminhões pipas: dois para abastecimento de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e quatro para bairros da capital, ainda não especificados. A água ofertada não é potável, por isso deve ser usada apenas nos afazeres domésticos e higiene pessoal.

Além disso, foi reforçada a segurança das ruas, UBSs e escolas com apoio da Guarda Civil Municipal e sistema de abastecimento de ambulâncias e viaturas. Equipes da Defesa Civil, assistência social e zeladoria urbana também estão disponível para o caso de novas chuvas.

O apagão foi resultado de um incêndio em uma subestação de energia na capital, na noite de terça-feira (3). O gabinete de crise formado pelo governo federal divulgou, ainda nesta quinta, três planos de recuperação do serviço.

Um deles prevê o restabelecimento de 70% da energia elétrica em até 48 horas. Porém, os outros dois estabelece um prazo de 15 a 30 dias para a normalização.

Em alguns bairros da capital – no Centro e Zona Sul – e no município de Santana, na Região Metropolitana, têm energia, devido a serem abastecimentos pelos mesmos circuitos que serviços essenciais como hospitais e o sistema de tratamento de água e esgoto. Mesmo assim, os locais encaram oscilação no serviço.

A partir da noite de terça, o Amapá foi afetado, durante horas, por uma chuva intensa, com muitos raios. O Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) informou que recebeu registros de duas pessoas atingidas pelas descargas elétricas.

A falha vem afetando o funcionamento das redes de telefonia fixo, móvel e de internet, que funcionam de maneira limitadaHospitais passaram a depender de geradores. Macapaenses vem ocupando shoppings e aeroporto em busca energia.

Fonte: G1

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