A Max confirmou nesta quinta-feira (28) que a produção chegará ao catálogo nacional da plataforma na metade de abril.
A série documental “Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil”, que explora escândalos e casos de abuso, assédio e dinâmicas inapropriadas nos bastidores da Nickelodeon durante a era do produtor Dan Schneider, já tem data para estrear no Brasil. A Max confirmou nesta quinta-feira (28) que a produção chegará ao catálogo nacional da plataforma na metade de abril.
“Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil”, produzida pela Investigation Discovery, aborda os bastidores da era do produtor Dan Schneider, que ajudou a criar, escrever e produzir inúmeros programas de sucesso da Nickelodeon, como “Kenan & Kel”, “Sam & Cat”, “Brilhante Victória”, “iCarly”, “Zoey 10″1 e muitas outras, inclusive “The Amanda Show” e “Drake & Josh”.
Sob direção de Mary Robertson e Emma Schwartz, o projeto foi dividido em quatro partes e mostra como as produções infantis foram construídas em cima de abusos, agressões, racismo e dinâmicas inapropriadas com os artistas mirins. A estreia no Brasil está prevista para 16 de abril.
Na série, Drake Bell falou pela primeira vez publicamente sobre os abusos sexuais que sofreu na época em que trabalhava no “The Amanda Show”, aos 15 anos. Ele foi convidado a morar temporariamente na casa de Brian Peck, ator e produtor da série, que também atuava como técnico de diálogos de “All That”. Ele disse que não soube como reagir ou o que fazer quando foi assediado, o que levou a novos abusos antes que uma acusação formal fosse feita.
Brian Peck chegou a ser preso em 2003 após seu acusado de 11 casos de abuso e ficou detido por 16 meses. Porém, voltou a trabalhar com crianças em 2005, na série “Zack & Cody: Gêmeos em ação”, antes da Disney ser pressionada a demiti-lo.
Ademais, “Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil” também traz depoimentos de Alexa Nikolas, Bryan Hearne, Kratina Johnson, Giovannie Samules e Kyle Sullivan, entre diversos outros atores que trabalharam nas séries da Nickelodeon. O elemento em comum entre os relatos é o fato de todos descreverem pessoas que usavam cargos de poder para criar um ambiente de assédio. Amanda Bynes, contudo, escolheu não participar.