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Resenha de “Aquaman 2: O Reino Perdido”

Aquaman 2: O Reino Perdido, dirigido por James Wan, desbrava as profundezas oceânicas em uma jornada cinematográfica de 2 horas e 4 minutos, mergulhando em um mundo de emoções e ação. No amplo cenário da DC, o filme se destaca ao abordar elementos familiares e narrativa envolvente.

Jason Momoa retorna como Aquaman, apresentando um herói mais complexo ao explorar sua jornada como pai. A dinâmica entre os irmãos, Aquaman e Patrick Wilson como Orm, remete à relação emblemática entre Thor e Loki, acrescentando nuances ao enredo. A reintrodução de Wilson como Orm, com visual renovado, barba longa e vestimentas desgastadas, adiciona camadas intrigantes ao antagonista.

O vilão, interpretado por Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra, destaca-se como uma ameaça formidável, trazendo uma dimensão obscura e cativante à trama. A interconexão entre a saga dos irmãos e o confronto com o vilão é habilmente elaborada, proporcionando uma narrativa que mescla ação, suspense e emoção.

Explorando o clichê do anti-herói, o filme constrói personagens com profundidade e motivações convincentes. A jornada de Aquaman, forjando alianças improváveis para salvar Atlântida e o mundo, cria um suspense que prende a atenção do espectador. A evolução do CGI desde o primeiro filme é evidente, enriquecendo as sequências visuais e a experiência cinematográfica como um todo.

Destacando-se, uma luta final em plano aberto, com quase dois minutos de duração, eleva a grandiosidade do filme. Os efeitos visuais nesse momento são extraordinários, capturando a essência da batalha e proporcionando um espetáculo visual que encanta os espectadores.

Aquaman 2: O Reino Perdido não apenas mantém a essência da DC, mas também oferece uma abordagem fresca ao universo submarino. O filme é uma fusão de ação, humor e uma exploração mais profunda dos personagens, culminando em uma luta final memorável.

Nota: ★★★★☆ (4/5 estrelas)

Observação: O autor desta resenha teve o privilégio de assistir à pré-estreia do filme no Cine Topázio, na sala conforto, proporcionando uma experiência cinematográfica excepcional.

Por Douglas Campanhol, Apresentador do Manhã Clip

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