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Cariani se defende de acusações: ‘Sou vítima, isso é uma palhaçada’

Após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na última terça-feira (12), o influenciador fitness Renato Cariani se defendeu dando sua versão por meio de um vídeo de pouco mais de 30 minutos publicado nas redes sociais. No depoimento, ele explica o funcionamento de sua empresa, a Anidrol – acusada de desviar produtos químicos para o tráfico de drogas -, e nega ter feito parte de qualquer esquema.

– Em menos de 24 horas que eu tive acesso aos autos à minha defesa já tá pronta, sabe por quê? Porque tudo o que eu tenho é absolutamente a verdade então explicar o que de fato aconteceu eu não preciso de tempo muita gente perguntando Renato o seu depoimento já tá marcado, você vai adiar o seu depoimento não vou adiar não tem um motivo para adiar meu depoimento pelo contrário. Eu quero fazer logo o meu depoimento – declarou.

Cariani afirma que sua empresa é tão vítima quanto a farmacêutica AstraZeneca, que em 2022 denunciou à PF de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela, com pagamento em dinheiro, não declaradas.

No vídeo, ele aborda sua relação com Fábio Spínola, empresário de Diadema investigado pela PF, e separa outro trecho do vídeo para detalhar o cadastramento em sua empresa e suas técnicas para combater fraudes.

– Nós movimentamos, produzimos, comercializamos, vendemos centenas de toneladas de produtos por mês. Nós estamos falando de uma empresa de 42 anos de história. Dezesseis toneladas em seis anos chegam a ser simbólico, desapercebido, dentro da logística de material que nós temos – acrescentou.

Ele conclui dizendo que toda sua defesa está sendo estruturada pelo seu advogado Aldo Romano Neto, afirmando ainda que “é muito fácil” estruturá-la “quando você está com a verdade”.

ENTENDA
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última terça-feira (12), uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de produtos químicos usados na produção de crack. O principal alvo da ação é a empresa Anidrol, que tem como sócio o influenciador fitness Renato Cariani, cujo perfil no Instagram tem mais de 7 milhões de seguidores.

O grupo alvo da ação é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack. A investigação sobre o caso começou em 2022, depois que uma empresa farmacêutica multinacional avisou à PF de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela.

Ao denunciar o ocorrido, a empresa farmacêutica disse que nunca fez a aquisição do produto, que não tinha esses fornecedores e que desconhecia os depositantes. Com as informações, a PF identificou que, entre 2014 e 2021, o grupo alvo da operação desta terça teria emitido e faturado notas em nome de três farmacêuticas de grande porte: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.

Fonte: Pleno News

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