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Supermercados criticam proibição de abertura aos feriados e preveem redução de empregos

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) criticou por meio de nota, nesta quarta-feira (15), a decisão do Ministério do Trabalho e da Previdência de suspender o trabalho aos domingos e feriados no comércio varejista de supermercados e “atacarejo”.

A revogação ocorreu nesta terça-feira (14) por meio da publicação da Portaria 3.665. Com a medida, os supermercados e hipermercados não poderão abrir aos domingos e feriados sem prévia autorização de convenção coletiva e aprovação de legislação municipal.

Para a ABRAS, trata-se de “um cerco à manutenção e criação de empregos, o que representa o maior desafio do século na geração de renda e valor para a sociedade brasileira”, o que vai resultar em significativo aumento nos custos de mão de obra e na redução da oferta de empregos.

O setor é responsável pela comercialização de 93%% de gêneros de largo consumo e emprega 3,2 milhões de trabalhadores, direta e indiretamente. São 28 milhões de consumidores atendidos diariamente em 94.706 mil lojas no país. “A medida significa um retrocesso à atividade econômica essencial de abastecimento exercida pelos supermercados”, diz a ABRAS.

Boa notícia. A reforma simplifica a tributação sobre o consumo, reduz a guerra fiscal entre os estados, beneficia a indústria e ajuda a aumentar a eficiência da economia.

Má notícia. A reforma amplia o “manicômio tribuário” do país, não reduz a carga tributária total, prejudica o setor de serviços e o agronegócio e ameaça a autonomia dos estados.

Seis por meia dúzia. A reforma elimina alguns problemas mas cria outros e, no fim, não terá grande efeito sobre a economia.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

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