Cidades mais castigadas foram Arujá, Franco da Rocha, Francisco Morato, Embu das Artes, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jaú, Ribeirão Preto, Capivari, Monte Mor e Rafard.
Os temporais que atingiram o Estado de São Paulo durante todo o sábado, 29, e o começo do domingo, 30, afetaram drasticamente a região metropolitana da capital e o interior do Estado. Foram mais castigadas as cidades de Arujá, Franco da Rocha, Francisco Morato, Embu das Artes, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jaú, Ribeirão Preto, Capivari, Monte Mor e Rafard. “Sobrevoamos as áreas atingidas. Impacta e entristece, principalmente a quantidade de desmoronamentos”, lamentou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
De acordo com a atualização mais recente divulgada pelo governo estadual e pelas prefeituras, oito óbitos foram registrados em Franco da Rocha, cinco em Várzea Paulista, quatro em Francisco Morato, três em Embu das Artes, uma em Arujá, uma em Jaú e uma em Ribeirão Preto. Em Várzea Grande, cidade localizada a 54 km de São Paulo, uma família morreu soterrada. Por volta das 6h deste domingo, a residência foi atingida por uma grande quantidade de terra de um morro que desabou e atingiu os quartos onde o casal e os três filhos dormiam.
João Doria liberou R$ 15 milhões para ajudar as cidades atingidas por enchentes, quedas de árvores e deslizamenros de terra. Centenas de pessoas ficaram desalojadas e, segundo o tucano, terão apoio do governo estadual para terem onde dormir nesta noite. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, foi ao Twitter afirmar que “o secretário nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, está em contato com a coordenadoria estadual de Defesa Civil e colocou todos os recursos federais à disposição do estado de São Paulo”.
UMA TRAGÉDIA ACABA DE OCORRER EM FRANCO DA ROCHA, REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
— Ação e Reação (@reacao_acao) January 30, 2022
Um deslizamento de terra atingiu residências em Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo, na manhã deste domingo (30) após fortes chuvas atingirem o município. pic.twitter.com/nxwOISwZNU
Capivari, cidade que fica a 53 km de Campinas, registrou com 15 pontos de alagamento ao longo deste domingo. A prefeitura pediu a remoção de de 23 famílias que vivem próximas ao rio que leva o nome da cidade. “Para que a situação não se agrave, a Defesa Civil encarecidamente que ninguém resista à saída de suas casas”, alertou a prefeitura. Choveu no município três vezes mais do que o esperado neste final de semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A administração municipal, ao constatar a elevação do nível do rio, pediu no sábado, 29, a abertura das comportas da Barragem Leopoldina, mas isso não foi suficiente para evitar o transbordamento. Também banhadas pelo Capivari, as cidades de Campinas, Monte Mor e Indaiatuba foram afetadas. Ontem, a Campinas foi castigada pelo temporal, que derrubou um muro na Avenida Cinco, alagou dezenas de residências (sobretudo nos bairros Jardim das Bandeiras, São Judas Tadeu e Jardim Planalto de Viracopos) e arrastou carros.
O Inmet alerta para a continuidade das chuvas nesta semana, superiores a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. De acordo com o órgão, há grande risco no Estado de São Paulo de alagamentos e transbordamentos de rios, além de grandes deslizamentos de encostas. A Defesa Civil pede que, em situações como essa, as pessoas mantenham-se abrigadas até obter informações de que o caminho está seguro e evitem o trânsito por vias cobertas por água. Também são recomendadas medidas preventivas como executar a manutenção no madeiramento do telhado(para não ocorrer destelhamento em razão de chuvas), prestar atenção aos boletins meteorológicos e avisos de tempestades e, ao ser noticiado sobre chuva de granizo, deixar o veículo em local coberto, para evitar danos na lataria e nos vidros.
Fonte: Jovem Pan