Para Adhanon, o fim do problema depende dos países diminuírem as diferenças no combate ao coronavírus.
Em 30 de dezembro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que a pandemia pode acabar em 2022.
Para Adhanon, a pandemia pode acabar se os países trabalharem pela diminuição das diferenças no combate ao coronavírus. Ele afirma que um dos pontos a ser trabalhados é a distribuição mais equânime de vacinas contra a covid-19.
De acordo com Adhanom, “apenas a metade dos Estados Membros da OMS alcançou a meta de imunizar 40% de suas populações até o final de 2021 devido ao fornecimento global desigual”. Contudo, ele escreveu que a “produção de vacinas está aumentando”.
“Ao entrarmos em 2022, as projeções mostram que temos potencial para vacinar todos os adultos globalmente. Ao mesmo tempo, podemos garantir que os grupos de alto risco recebam doses de reforço”, destacou ele em uma nota publicada no LinkedIn.
O diretor-geral da OMS ainda disse no comunicado que as medidas comprovadas de controle da transmissão são “o uso de máscara, evitar aglomerações, manter o distanciamento físico, praticar a higiene das mãos e das vias respiratórias, abrir janelas para ventilação e testar e rastrear os contatos”.
Na opinião do diplomata, a pandemia pode acabar porque “temos todas as ferramentas, recursos e razões [mais de 5 milhões de vidas perdidas e contando] para acabar com esta calamidade”. “Mas, como sempre dissemos, tudo se resume a uma questão de vontade”, alertou.
“Estou confiante que 2022 será o ano em que vamos acabar com a pandemia, mas só se o fizermos juntos”, publicou em sua conta no Twitter. “Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos. E isso é possível”.
Fonte: Revista Oeste