Abrasel estima que 50 mil estabelecimentos deixaram de existir por conta das restrições.
As frequentes restrições de funcionamento de bares e restaurantes durante a pandemia de Covid-19 tiveram sua face mais perversa traduzida em dados divulgados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP). Segundo a entidade, cerca de 12 mil estabelecimentos fecharam as portas desde março de 2020 em São Paulo capital.
O número é referente a bares, restaurantes e lanchonetes que não conseguiram se manter em funcionamento na capital paulista. A restrição de funcionamento imposta por governo e prefeitura durante a pandemia de Covid-19 é citada como a maior culpada por tal situação.
Em todo o estado, das 250 mil empresas do setor, 50 mil deixaram de existir durante a pandemia, o que representa um assustador percentual de 20% dos estabelecimentos. Do 1,8 milhão de empregados do ramo no estado, 400 mil perderam seus postos de trabalho no mesmo período, o que representa mais de 22% dos empregos.
No sábado (24), a capital paulista entrou na segunda semana da fase transitória do Plano São Paulo e bares e restaurantes poderão reabrir. Porém, de acordo com a Abrasel-SP, 20% dos estabelecimentos da capital não devem retomar as atividades porque os custos de operação já não compensam.
Entre os estabelecimentos que conseguiram reabrir depois de 104 dias fechados entre março e julho de 2020, estima-se que de 10% a 15% deles irão colapsar. Cerca de 85% dos negócios correm risco de fechar se não houver auxílio para o pagamento de salários de funcionários e redução de jornada, de acordo com a Abrasel-SP.
Fonte: Pleno News