Medida visa pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a pautar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal.
O comentarista político Caio Coppolla criou, nesta segunda-feira (15), um abaixo-assinado virtual para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Até 14h30 desta segunda, a petição contava com quase 600 mil assinaturas e já havia ultrapassado a meta inicial.
Na ação, o comentarista pede a instauração da chamada “CPI da Lava Toga” e solicita que o Senado analise “robusta denúncia por crimes de responsabilidade praticados por esse Ministro do STF, protocolada pelo Senador Jorge Kajuru”. Com menos de 12 horas após ser criada, a ação ultrapassou a meta de 500 mil assinaturas estabelecida por Coppolla, e agora o alvo é 1 milhão de aceitações.
– Assim, reiterando nosso apreço pelas instituições republicanas, submetemos o presente abaixo-assinado e seus respectivos pleitos à elevada apreciação do Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, na certeza de que ele – na qualidade de representante máximo do Congresso Nacional – não virará as costas às centenas de milhares de brasileiros – diz o texto da petição.
O analista ainda publicou um vídeo, em suas redes sociais, pedindo para que seus seguidores assinem a petição e compartilhem o conteúdo. Na gravação, Coppolla faz um resumo sobre a atuação de Moraes na Suprema Corte e lembra da ocasião em que o ministro foi chamado de “xerife” pelo colega Marco Aurélio Mello.
– Ele [Moraes] censurou matérias da imprensa, ele suspendeu contas em redes sociais, ele investigou opositores políticos e até prendeu alguns de seus críticos – lembrou o comentarista, que também comentou que o inquérito das fake news completou, no domingo (14), dois anos, conduzido, de acordo com Coppolla, de forma “muito autoritária” por Moraes.
Para os interessados em assinar a petição criada por Caio Coppolla, é só clicar neste link e informar alguns dados como nome, sobrenome e endereço de e-mail.
Fonte: Pleno News