Índice de mortes reduziu em 10%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou uma redução de 17% nas novas infecções globais pela Covid-19 na semana passada, enquanto as mortes caíram 10%, números considerados “esperançosos”, apesar do elevado número de países onde as novas variantes do coronavírus são detectadas.
Na semana passada, foram registrados 3,1 milhões de novos casos de Covid-19 (o menor número desde o final de outubro) e 88 mil mortes devido a infecções pelo coronavírus, de modo que o saldo acumulado na pandemia é de 106 milhões de infecções e 2,3 milhões de mortes, diz a OMS em seu relatório epidemiológico semanal.
A queda também é observada nos países mais afetados pela Covid-19, já que os cinco que notificaram mais casos na semana passada mostraram quedas nas novas infecções. Nos EUA, caíram 19%; no Brasil, 10%; na França, 4%; no Reino Unido, 25%; na Rússia, 11%.
A região onde os novos casos estão diminuindo mais rapidamente é a África (22% a menos na semana passada), seguida pela Europa (19%), pelas Américas (17%) e pelo Leste Asiático (14%), enquanto, no Sul da Ásia, a queda é de 12% e, no Oriente Médio, de apenas 2%.
A mesma tendência é observada nas mortes divulgadas da semana passada, que caíram 30% na África, 21% no Sul da Ásia, 16% no Oriente Médio e 13% na Europa, embora na América o percentual de queda ainda seja baixo (4%). Já o Leste Asiático relatou um aumento de 1% nas mortes por lá.
Apesar dos números positivos, a OMS alerta para uma grande e crescente presença das novas variantes do coronavírus, mais contagiosas do que as cepas iniciais. A cepa britânica foi detectada em 86 países (seis a mais do que na semana anterior); a sul-africana, em 44 (mais três); e a brasileira, em 15 (mais cinco).
COVAX
Em seu relatório, a OMS também explica o andamento de seu programa Covax, para distribuir vacinas contra Covid-19 em todo o mundo, e comunicou que enviará, no primeiro semestre deste ano, até 336 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford.
Destes, 240 milhões serão produzidos pelo Instituto do Soro, na Índia, que colabora diretamente com a AstraZeneca, e o restante será produzido pela farmacêutica sueco-britânica, explicou a entidade.
A OMS deve publicar suas recomendações para utilização desta vacina amanhã, em meio a dúvidas sobre sua eficácia dela em pessoas idosas ou contaminadas pela variante sul-africana do vírus.
Fonte: Pleno News