Regra foi encerrada em abril do ano passado e mudança nos relógios já não havia acontecido em 2019.
Pelo segundo ano consecutivo o Brasil não terá horário de verão, instrumento usado ininterruptamente de 1985 até 2018 com o objetivo de economizar o consumo de energia entre os meses de outubro e fevereiro, quando havia maior incidência de luminosidade.
Por decreto em abril do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.
– Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência – explicou o MME, na época.
A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.
Fonte: Pleno News