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Governo confirma falta de vacinas da covid-19 no Brasil

Cerca de 1/3 de vacinas compradas da farmacêutica Moderna venceram.

O Ministério da Saúde, chefiado por Nísia Trindade, confirmou que houve desabastecimento de vacinas da covid-19 no Brasil.

A falta de vacinas ocorreu entre os dias 16 a 22 de outubro.

O posicionamento do governo Lula (PT) veio após repercussão que cerca de 4,2 milhões de doses de vacina da covid que estão no estoque do ministério estavam vencidas.

Veja abaixo o posicionamento do Ministério da Saúde:

“Não há falta generalizada de vacinas no Brasil. Houve um desabastecimento momentâneo de vacinas contra Covid-19 no país, entre os dias 16/10, data de vencimento das doses, e o dia de ontem (22/10).

1,2 milhão de vacinas já começaram a ser distribuídas na data de ontem aos estados. São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, por exemplo, receberão a partir de hoje (23/10) essas vacinas.

Dessa forma, até o final desta semana (25/10) todos os estados terão recebido suas doses. Além disso, já está em execução uma nova compra de 69 milhões de doses que garantirá o abastecimento de vacinas pelos próximos dois anos.

Isso proporcionou também uma redução de aproximadamente 28% no preço da dose unitária, sendo um dos menores preços do mundo. Por exemplo, os EUA pagam até US$ 30 por dose, enquanto o Brasil paga US$ 7 por dose.

Em 2023, quando assumimos a gestão, havia desabastecimento generalizado de vacinas como a Covid pediátrica (pfizer e coronavac), BCG (tuberculose), Hepatite-B, Poliomielite oral, e Tríplice Viral (Sarampo, rubéola e Caxumba). Além de problemas na gestão anterior, algumas dessas vacinas encontram-se em falta no mercado mundial, e outras apresentam desafios de produção nacional.

Para garantir a vacinação de nossas crianças, algumas vacinas como a Meningo-C e a DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) puderam ser substituídas por outras vacinas, como a Pentavalente e a Meningo- ACWY, respectivamente. Em relação à vacina contra Varicela, foi feita aquisição emergencial de 2,7 milhões de doses e a previsão é que as primeiras remessas cheguem em novembro. Paralelamente, está em curso processo de compra regular. No caso das vacinas contra Febre Amarela, 6,5 milhões de doses devem chegar em novembro”.

Estoques zerados

Conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o governo ficou sem doses de vacinas da Covid-19 após cerca de 1/3 do lote comprado da farmacêutica Moderna vencer.

Fonte: Diário do Poder

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