O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão empatados tecnicamente, segundo levantamento feito entre os dias 31 de agosto e 5 de setembro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 6.
De acordo com a pesquisa, Lula tem 40,2% das intenções de voto contra 36,4% de Bolsonaro. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão empatados tecnicamente – situação que já havia sido apontada pelo instituto no levantamento anterior, divulgado na semana passada, quando o placar era de 41,3% a 37,1%.
No levantamento divulgado hoje, aparecem na sequência Ciro Gomes (PDT), com 7,3% (tinha 7,7% na semana passada), e Simone Tebet (MDB), com 4,1% (tinha 2,4%).
Os demais candidatos não atingiram um ponto percentual. Entre os entrevistados, 5,8% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 4,2% declararam que não sabem ou não responderam.
A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais com 2.020 eleitores de 164 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BR-09446/2022.
Outras pesquisas
O Paraná Pesquisas foi o segundo instituto a apontar empate técnico entre Lula e Bolsonaro nos levantamentos mais recentes. Em pesquisa divulgada na segunda-feira, 5, pelo Gerp, o presidente aparecia com 39% das intenções de voto contra 38% do ex-presidente — a margem de erro é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos.
Nesta semana, outros institutos, no entanto, indicaram diferenças maiores. A pesquisa BTG/FSB detectou uma vantagem de oito pontos para o petista (42% a 34%), enquanto o Ipec trouxe uma distância de treze pontos (44% a 31%). Levantamento divulgado pelo Datafolha na quinta-feira passada também apontou uma vantagem de treze pontos para Lula (45% a 32%).
Segundo o Agregador de Pesquisas de VEJA, que consolida dados de seis institutos (Datafolha, Ipec, Ipespe, Paraná Pesquisas, Quaest e FSB), Lula tem 43,68% das intenções de voto, na média, contra 32,5% de Bolsonaro.
Fonte: Veja