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Lockdowns não evitam mortes, sugere estudo

Cientistas analisaram mais de mil estudos e 24 artigos publicados em diversos países até o verão de 2020.

Um estudo realizado pelos pesquisadores Jonas Herby, Lars Jonung e Steve Hanke, da Universidade Johns Hopkins, sugeriu que as medidas de bloqueio contra a covid-19 adotadas em muitos países não salvaram vidas.

Os três cientistas analisaram mais de mil estudos e 24 artigos publicados em diversos países e, com base nesses materiais, concluíram que os lockdowns reduziram a taxa de mortalidade em apenas 0,2%.

“O efeito dos lockdowns é pequeno ou inexistente. As medidas de bloqueio são infundadas e devem ser abolidas como uma ferramenta de política pandêmica”, informaram os pesquisadores na terça-feira 1º.

Ainda de acordo com o estudo, os lockdowns ajudaram a “diminuir a atividade econômica, aumentar o desemprego, reduzir a escolaridade, causar agitação política, contribuir para a violência doméstica e minar a democracia liberal”, enumeram os autores.

Eles mostraram que o uso das máscaras em locais fechados, por exemplo, foi significativamente mais eficaz, ajudando a reduzir o número de mortes por covid-19 em 24%.

Ainda segundo os cientistas, a mudança voluntária de comportamento da população tem quase o mesmo efeito que as medidas de bloqueios impostas pelo Estado.

“Deve ficar claro que uma tarefa importante para as autoridades é fornecer informações para que os cidadãos possam responder voluntariamente à pandemia de forma que reduza sua vulnerabilidade”, indicou o material.

Fonte: Revista Oeste

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