Legislativo é o que menos gasta entre os municípios com mais de 200 mil habitantes na RMC; custo per capita cresceu menos que a inflação.
A Câmara de Indaiatuba voltou a ser reconhecida como uma das mais econômicas de São Paulo, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em vários parâmetros de comparação, a Casa de Leis se destaca no baixo custo per capita.
Nas cidades com mais de 200 mil habitantes da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o Legislativo de Indaiatuba é o que melhor aplica os recursos públicos. A Casa de Leis aplica R$ 48,65 por habitante – valor 31% mais baixo que o da segunda colocada, Sumaré (R$ 71,17).
Entre todas as cidades da RMC, Indaiatuba está atrás apenas de Pedreira (R$ 43,96) e Arthur Nogueira (R$ 44,25), que são de menor porte.
Quando comparada às Casas de Leis de todas as cidades que possuem entre 200 mil e 300 mil habitantes do Estado, a Câmara de Indaiatuba fica em segundo lugar, atrás apenas de Presidente Prudente.
Em valores absolutos, o Legislativo local é o 42º mais econômico, em um universo de 645 cidades paulistas.
“Nas vezes em que tenho a oportunidade de visitar outras Câmaras, sempre me perguntam como conseguimos ser tão econômicos e eficientes. Tenho orgulho em responder que nossa Câmara trabalha muito com pouco. Mesmo na pandemia, o volume de trabalho administrativo e legislativo só cresceu, o que comprova nosso espírito público”, avalia o presidente Pepo Lepinsk.
No ano passado, várias foram as medidas de contenção de despesas, como a adoção de sessões remotas e do regime de teletrabalho com recursos e servidores próprios, sem a contratação de serviços de tecnologia da informação. Além de resguardar a saúde de cidadãos, servidores e vereadores nas fases agudas da pandemia, a medida ajudou a economizar recursos.
Não por menos, a Casa de Leis devolveu R$ 3,6 milhões para os cofres do Município, o que também ajudou o Executivo nas políticas públicas de enfrentamento da doença.
O ligeiro aumento no custo per capita, da ordem de 1,77%, foi bem inferior à variação inflacionária apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,1%.
“O zelo na gestão do orçamento está presente em todas as nossas ações. Conseguimos estabelecer uma rotina administrativa que concilia eficiência e economia, interesse público e respeito pelo dinheiro do contribuinte. Por isso somos reconhecidos, ano a ano, como uma Câmara modelo”, analisa o diretor-geral da Casa, Alexandre Pereira Artem.