De acordo com a presidente da Fiocruz, produção da imunização será acompanhada pela Anvisa.
Nesta segunda-feira (2), a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, informou que a vacina de Oxford deve começar a ser fabricada pelo fundação entre janeiro e fevereiro do no que vem e que a imunização deve começar ainda no primeiro trimestre de 2021. De acordo com ela, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá acompanhar todo o processo.
– A expectativa é que possamos encaminhar a vacina entre os meses de janeiro e fevereiro para começar a produção. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá acompanhar todo o processo. Assim, temos a expectativa de que o processo de imunização (no Brasil) comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021 – explicou.
A declaração foi dada após um ato realizado pelo Dia de Finados no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.
Em entrevista à CNN, a presidente da Fiocruz informou que será possível entregar 100 milhões de doses da vacina ainda no primeiro semestre do ano que vem.
– Nós temos a capacidade de entregar ao Ministério da Saúde para o Programa Nacional de Imunizações 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. A nossa expectativa é de 30 milhões de doses no final de fevereiro de 2021 (…) No segundo semestre nós temos a previsão de uma entrega de mais 110 milhões de doses de vacinas, totalizando, portanto, 220 milhões de doses de vacinas no ano – destacou.
Nísia Trindade Lima também explicou que há a possibilidade da imunização ser iniciada com dose única.
– A indicação provável é que a vacina seja em duas doses. No entanto, dependendo das conclusões a partir do estudo da fase 3, é possível iniciar um programa de imunização com uma dose e, num intervalo maior de tempo, [aplicar] uma segunda dose – ressaltou.
A Fiocruz será a responsável por fabricar a vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca.
Fonte: Pleno News